O Cascão foi criado em 1961, para contracenar com o Cebolinha. Inspirado em um amiguinho de infância, Mauricio teve um certo receio quanto a recepção dos leitores devido a sua mania de sujeira e aversão ao banho. Mas ele logo foi bem recebido e o fato é que continua aí até hoje.... e sujinho.
Assim como o resto da turma, o Cascão das primeiras tirinhas era bem diferente do atual. as sujeirinhas e a roupa eram a mesma, mas o cabelo não era no topo da cabeça. ia até nas orelhas. Com o tempo ele foi carecando lateralmente e ficou aquela famosa moitinha no cucuruto. A idéia do borrão ( impressão digital ) que é o cabelo do Cascão veio do Graciano, que é arte finalista do estúdio até hoje.
Passou por sua fase magrela, bochechuda, angulosa assim como todo os outros personagens, e em Agosto de 82 teve sua própria revista, ainda pela Abril. O principal dilema dessa época era a questão dos pais, que de início eram igualmente sujinhos, mas depois ficaram politicamente incorretos demais e foram 'limpados'.
Com o tempo ele ganhou sua própria galeria de coadjuvantes como a Cascuda, Chovinista, Cremilda e Clotide e o prof Olimpio.
Eu tloco as letlas, não falo bem!
Cebolinha existiu mesmo. Era um garotinho lá de Moji das Cruzes que trocava o R pelo L, e tinha o cabelo todo espetado. Mauricio se baseou nele para criar o Cebolinha que conhecemos em 1960.
No início ele era mais crescidinho e mais gordinho, e fios de cabelo, tinha de montão. Pelos desenhos, dá para perceber, assim como a Mônica, que o cabelinho foi se ajeitando até ficar do estilão atual. Dos inúmeros fios, incontáveis, foram diminuindo, ficaram 8, 7, 6, até os 5 que conhecemos. Teve sua fase 'bochechuda' até ficar redondinho como todos os outros personagens. Só a personalidade é que não mudou muito. Continua pestinha e louco para tirar da Mônica o título de dona da rua ( ou recuperar, já que a Mõnica apareceu como uma mera coadjuvante nas tiras do Cebolinha ).
Já o Floquinho apareceu nas tirinhas com um jetinho mais de cachorro do que conhecemos hoje. Mesmo assim, o rabo e a cabeça pareciam ser a mesma coisa.
O Meu Nome é Chico Bento, Alegre e Caipirão!
Chico Bento nasceu em 1961, como um mero coadjuvante nas tiras de Zezinho e Hiroshi. Esquisito não? Pois é. Os tais Zezinho e Hiroshi são nada mais nada menos que Zé da Roça e Hiro, hoje os meros coadjuvantes das histórias do Chico Bento.
O fato dessa 'inversão' se deu pelo carisma do personagem, inspirado nos caipiras de Mogi das Cruzes, principalmente pelo tio-avô de Mauricio ( que emprestou inclusive o seu nome - Chico Bento ).
As tiras publicadas na revista Coopercotia (da Cooperativa Agrícola de Cotia) mostrava um Chico Bento muito diferente. Magrelo, comprido e um 'quê' de adulto, só que um tanto preguiçoso, burro, malandro, picareta. Com um tempo, aderiu umas características mais certinhas e deixou algumas destas para o Zé Lelé.
Apareceu nas revistas da Mônica até 1982, ano em que ganhou seu próprio Gibi. Abraçou a ecologia, abandonando estilingues e trabucos e passou a ser um menino trabalhador e estudioso ( mas nem tanto... ).
O traço do personagem evoluiu paralelamente com o restante do universo da Mônica. Quando Mônica ficou mais 'angular', o Chico também ficou, e quando Mônica ficou 'redondinha', o Chico arredondou.
Zé da Roça e Hiro mudaram pouco. continuam até hoje com suas mesmas roupas e chapéus. Já a Rosinha já teve várias encarnações. A primeira aparece no alto da ilustração. Alguns anos depois, começou a usar uma ( só uma ) trança e foi inclusive loira, até ficar definida como a conhecemos hoje.
Muitos já tentaram mudar o jeito caipirês do Chico Bento falar, alegando ser um péssimo exemplo a criançada, mas assim como o Cebolinha, o caipira não dá a mínima e prefere 'assumi a caipirês do qui dá mar exempro! Eita, trem bão!'
Sempre amiga, assim é Magali
Criada em 1963, a segunda menina do universo de Mauricio de Sousa apareceu inicialmente nas tiras de jornais fazendo pontas para as gags da Mônica e Cebolinha. Obviamente já chegou detonando todas as pizzas, melancias e sorvetes do bairro do Limoeiro.
Essa fome não é para tanto. Magali foi inspirada na..... Magali, filha do Mauricio, que pelo que contam as más línguas, tinha um apetite invejável ( que continua até hoje ), e que por mais que queira, continuava sempre magra ( assim como hoje ).
Mesmo nos primeiros números das revistinhas da Mônica e Cebolinha, Magali não era uma presença constante, Não raros foram as edições que ela nem dava a cara. No final dos anos 70 ela começou a ganhar força, encabeçando historias solo, até que em 1989 teve sua própria revista ( a última dos personagens a ganhar seu título... até a chegada do Ronaldinho Gaúcho ). Com a revista, um novo núcleo de personagens nasceu para contracenar com a comilona: Quinzinho, Dudu, Tia Nena, Tio Pepo... e aquele coadjuvante que as vezes rouba toda a cena: Mingau, seu gatinho Angorá.
Chico Bento nasceu em 1961, como um mero coadjuvante nas tiras de Zezinho e Hiroshi. Esquisito não? Pois é. Os tais Zezinho e Hiroshi são nada mais nada menos que Zé da Roça e Hiro, hoje os meros coadjuvantes das histórias do Chico Bento.
O fato dessa 'inversão' se deu pelo carisma do personagem, inspirado nos caipiras de Mogi das Cruzes, principalmente pelo tio-avô de Mauricio ( que emprestou inclusive o seu nome - Chico Bento ).
As tiras publicadas na revista Coopercotia (da Cooperativa Agrícola de Cotia) mostrava um Chico Bento muito diferente. Magrelo, comprido e um 'quê' de adulto, só que um tanto preguiçoso, burro, malandro, picareta. Com um tempo, aderiu umas características mais certinhas e deixou algumas destas para o Zé Lelé.
Apareceu nas revistas da Mônica até 1982, ano em que ganhou seu próprio Gibi. Abraçou a ecologia, abandonando estilingues e trabucos e passou a ser um menino trabalhador e estudioso ( mas nem tanto... ).
O traço do personagem evoluiu paralelamente com o restante do universo da Mônica. Quando Mônica ficou mais 'angular', o Chico também ficou, e quando Mônica ficou 'redondinha', o Chico arredondou.
Zé da Roça e Hiro mudaram pouco. continuam até hoje com suas mesmas roupas e chapéus. Já a Rosinha já teve várias encarnações. A primeira aparece no alto da ilustração. Alguns anos depois, começou a usar uma ( só uma ) trança e foi inclusive loira, até ficar definida como a conhecemos hoje.
Muitos já tentaram mudar o jeito caipirês do Chico Bento falar, alegando ser um péssimo exemplo a criançada, mas assim como o Cebolinha, o caipira não dá a mínima e prefere 'assumi a caipirês do qui dá mar exempro! Eita, trem bão!'
Sempre amiga, assim é Magali
Criada em 1963, a segunda menina do universo de Mauricio de Sousa apareceu inicialmente nas tiras de jornais fazendo pontas para as gags da Mônica e Cebolinha. Obviamente já chegou detonando todas as pizzas, melancias e sorvetes do bairro do Limoeiro.
Essa fome não é para tanto. Magali foi inspirada na..... Magali, filha do Mauricio, que pelo que contam as más línguas, tinha um apetite invejável ( que continua até hoje ), e que por mais que queira, continuava sempre magra ( assim como hoje ).
Mesmo nos primeiros números das revistinhas da Mônica e Cebolinha, Magali não era uma presença constante, Não raros foram as edições que ela nem dava a cara. No final dos anos 70 ela começou a ganhar força, encabeçando historias solo, até que em 1989 teve sua própria revista ( a última dos personagens a ganhar seu título... até a chegada do Ronaldinho Gaúcho ). Com a revista, um novo núcleo de personagens nasceu para contracenar com a comilona: Quinzinho, Dudu, Tia Nena, Tio Pepo... e aquele coadjuvante que as vezes rouba toda a cena: Mingau, seu gatinho Angorá.
Sou a Mônica, Sou a Mônica.
Aqui mostra bem como foi a evolução da Mônica no decorrer dos anos. Lenta e gradual. O interessante é ver que ela não foi criada do jeito que conhecemos hoje, sem dedão do pé, bidimensional e com cabelos de banana. Ela ocorreu naturalmente. pode-se dizer que a Mônica 'se deixou fazer'.
1 - A primeira Mônica ( inspirada na filha do Mauricio, para ser um contrapeso num universo dominado por meninos ) apareceu como a irmãzinha invocada do Zé Luis numa tirinha do Cebolinha em 1963 ( o coitado já apanhava no final ). As características já estavam ali: Era forte, briguenta e carregava seu coelhinho de pelúcia. Detalhe: O cabelo era apenas escorrido, ela usava sapatos, tinha 'papada' e o vestido tinha bolsinhos.
2 - Para aproveitar melhor o tempo e fazer desenhos mais rápidos, é natural que o Mauricio começasse a simplificar os traços. Sumiram os detalhes da roupa, e o cabelo começou a ter um certo toque bidimensional, escorridos só para um lado.
3 - Mais uma simplificada. Os cabelos viraram uns traços grossos e sumiram os sapatos. Aqui está um ponto a ser comentado. Ao meu ver, A Mônica, Cascão e Magali NÃO andam descalços ( e tem dedões sim ). Isso apenas não está explícito. Ah, e naquele tempo a Mônica era realmente baixinha. Olhem a proporção dela ao lado do Cebolinha.
4 - mas próxima do que conhecemos hoje, os dentes ainda eram quadrados e do cabelo, ficaram só 4 'bananas'.
5 - Um cabelo com 5 bananas, como é até hoje, porém, as formas ainda eram cheias de ângulos. A Mônica só ficou redondinha do jeito que conhecemos no final dos anos 70... e aí está: a nossa Mônica.
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